Uma coalizão formada por 48 estados chamada (ANSA) e a Comissão Federal de Comércio (FTC) abriram, separadamente, no dia nove de dezembro, quarta-feira, dois processos contra o Facebook por monopólio. As ações se referem a compra do WhatsApp, em 2014 por US$ 19 bilhões, e o Instagram, comprado em 2012 por US$ 1 bilhão.
As ações acusam a empresa de utilizar sua “posição dominante” para fazer a aquisição e exigem que as duas sejam vendidas.
Segundo o diretor da FTC, “as ações do Facebook para consolidar e manter seu monopólio negam aos consumidores os benefícios da concorrência” e que o objetivo do órgão é “reverter a conduta anticompetitiva do Facebook”, afirmou.
“Nenhuma empresa deveria ter tanto poder, sem controle, sobre nossas informações pessoais e nossas interações sociais”, afirmou Letitia James, procuradora-geral de Nova York.
Em sua defesa, o Facebook disse nesta quinta-feira, dez de dezembro, que todas as compras foram autorizadas por órgãos reguladores e que não há nenhuma ilegalidade nas aquisições.
Como informou o Infomoney, os processos vêm na sequência de ações de comitês e órgãos tanto governamentais dos EUA como do Congresso que investigam as chamadas “empresas de Big Tech” do Vale do Silício, tanto por monopólio como por falta de ações para combater a disseminação de fake news.
Além da rede de Mark Zuckerberg, a ANSA planeja mover ações contra o Google, Amazon, Twitter, Microsoft e Apple, também por monopólio.